3 TENDÊNCIAS EMERGENTES QUE VÃO MOLDAR O FUTURO DA ARQUITETURA

Como será o futuro da arquitetura? Algumas tendências arquitetônicas recentes estão dando muitos motivos para ficarmos entusiasmados com a arquitetura.

Nas duas últimas décadas, a indústria da construção sofreu mudanças dramáticas, abrindo caminho para um futuro em que os conceitos espaciais tradicionais são mais válidos. Agora, o composto está sendo usado para materiais de construção, crowdfunding e design colaborativo que se tornaram abordagens cada vez mais populares em projetos arquitetônicos.

Há um foco na importância da infraestrutura verde e eficiência energética, e a linha entre espaço público e privado está se tornando cada vez mais difusa. Essas novas abordagens estão prenunciando as maneiras pelas quais nosso ambiente urbano evoluirá nas próximas décadas. Abaixo está um resumo das novas tendências que já começaram a afetar a maneira como os arquitetos estão construindo, confira:

 

 1 – Não haverá mais espaço ‘público vs. privado’

Um número crescente de edifícios não só atende às necessidades de seus usuários, mas também visa incorporar as comodidades públicas e comerciais. Os arquitetos estão conscientes da necessidade de criar espaços inclusivos que compartilhem os mesmos valores do público em geral.

Com o surgimento de novas tecnologias, tornou-se possível projetar grandes empreendimentos como microcidades que oferecem uma gama de serviços diversos (pense nas sedes do Google, Facebook e Linkedin). Os prédios privados geralmente incluem instalações com funções de domínio público.

O excesso de energia que foi gerado por residências privadas, escritórios e outros edifícios é agora frequentemente alimentado pela rede elétrica pública.

 

2 – O design se tornará mais colaborativo

A arquitetura como a conhecemos provavelmente desaparecerá e, no futuro, o papel dos arquitetos pode ser muito diferente de como o reconhecemos hoje. Especialistas em, por exemplo, ciências ambientais e antropologia social se tornarão membros ativos da equipe em estúdios de design, trabalhando em projetos complexos que exigem conhecimento em diferentes áreas.

É razoável esperar que o surgimento de especialistas de várias áreas elimine muitos dos perfis de emprego atualmente existentes na indústria da construção. Pequenas práticas ‘voltadas para o design’ enfrentarão uma concorrência cada vez mais acirrada de gigantes multidisciplinares.

3 – Os edifícios serão financiados por muitos

O conceito investimento está mudando radicalmente o modo como os projetos são financiados.

Certas áreas da indústria da construção como projetos padronizados, protótipos de residências, cadeias de lojas, prédios de escritórios e escolas – puderam receber propostas mais competitivas para financiar seus planos, enquanto estruturas mais complexas exigiam projetos únicos como estádios, usinas elétricas, pontes são menos prováveis que sejam construídos por meio de uma abordagem de licitação aberta.

Quebrando o padrão da expansão urbana que vimos no último século, a nova tendência de construir estruturas super altas fará com que as cidades cresçam para cima. Estes edifícios altos combinam viver, brincar, fazer compras e trabalhar em uma área e são possíveis graças aos avanços na tecnologia de materiais, como painéis de vidro eletrônicos. Como os desenvolvimentos tecnológicos mudam o tamanho dos nossos gadgets, esses desenvolvimentos também podem afetar o tamanho dos nossos espaços.

Essa mudança seria feita através do design modular, que tem sido cada vez mais utilizado em diferentes tipologias de edifícios. Além disso, muitos arquitetos reconhecem que quanto menor a vida útil de um edifício, mais sustentável ele pode ser. Portanto, casas pré-fabricadas que são facilmente substituídas podem ser o futuro da arquitetura.

A forma como os edifícios são financiados, projetados, construídos, usados ​​e removidos continuamente muda o discurso arquitetônico e introduz um vocabulário inteiramente novo na indústria da construção. Estamos entusiasmados em ver como tudo vai se desenvolver nos próximos anos.

E você… como você acha que o futuro da arquitetura será?

 

 

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